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domingo, 30 de agosto de 2009

Bilhete

Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres, enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

(Mario Quintana. In: Esconderijos do tempo)

Um comentário:

  1. Comentário : Prof. Sérgio Rodrigues

    O tempo como lembrança e ao mesmo tempo algo que leva o poeta a refletir sobre o sentido das coisas e do mundo. Buscando uma explicação metafísica e um questionamento sobre a alma, o poeta nesse poema elabora uma reflexão sobre a vida através de metáforas prosaicas e simples.

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